As economias latino-americanas irão recuperar-se neste ano da recessão do ano passado, mas os riscos para essas perspectivas estão, quase todos, inclinados para o lado negativo, disseram ontem (20) analistas da agência de classificação de risco Fitch Ratings, mencionando particularmente a evolução da covid-19.
O crescimento mais lento também irá comprometer os esforços dos governos para colocar os déficits e a dívida pública de volta a um caminho mais sustentável e descendente, assim como aumentam as pressões públicas para gastos em face da segunda onda do vírus, alertaram.
Shelly Shetty, diretora-gerente de soberanos da Fitch, disse que a forma como a região lida com a segunda onda, o ritmo das distribuições de vacinas, o volume de imunizantes a serem aplicados e a fragilidade de forma geral dos sistemas de saúde pública devem ser monitorados.
O Peru irá registrar o maior crescimento na região este ano, superior a 5%, enquanto a economia do Brasil avançará um pouco mais de 3%, limitada por um aguardado endurecimento da política fiscal, disse ela.
G1