Quase três meses após o pico da enchente no Rio Grande do Sul, entidades empresariais seguem cobrando e no aguardo de medidas mais efetivas do governo federal para a manutenção de empregos no Estado. Flexibilização de regras trabalhistas, crédito mais acessível para capital de giro e pagamento da folha estão no topo da lista de pedidos reunidos pelos principais setores da economia gaúcha. Sem isso, ganha força a possibilidade de mais demissões, fechamento de empresas e fuga de talentos.
Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou programa de manutenção de emprego e renda voltado a trabalhadores de empresas atingidas pela inundação. A medida oferece o complemento de duas parcelas de um salário mínimo aos trabalhadores. Além disso, oferta outras ajudas indiretas na tentativa de assegurar empregos, como linhas de crédito e suspensão de pagamento de tributos. Federações empresariais avaliam que essas ações são diminutas.
O presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, cobra maior concessão do governo federal.
Até o momento, conforme o presidente, a ajuda que chegou é insuficiente e descolada da realidade apresentada pelos empresários.
Zero Hora
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