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FIERGS vê vantagens com o acordo Mercosul-UE

O acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, anunciado nesta sexta-feira, é visto com expectativa positiva pela FIERGS. O presidente da FIERGS, Claudio Bier aponta como um dos principais benefícios para a indústria gaúcha o maior acesso do segmento alimentício ao mercado europeu, já que o acordo se compromete a isentar 82% das importações agrícolas do Mercosul e dar acesso preferencial com tarifa menor a 97% dos produtos. “De uma maneira geral, o acordo é benéfico para o Rio Grande do Sul, visto o maior acesso ao mercado europeu pela indústria alimentícia gaúcha, por exemplo. Quanto aos segmentos de Máquinas e equipamentos, Equipamentos elétricos e Bebidas, esses sofrerão uma maior concorrência do mercado europeu, aumentando a necessidade de uma maior competição via qualidade e preços médios. Inegavelmente, o fluxo de investimento e o fluxo comercial devem aumentar para os próximos anos com a concretização do acordo”, afirma Claudio Bier.


Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o sexto estado brasileiro que mais exportou para a União Europeia e o sétimo que mais importou do bloco. No mesmo ano, a UE foi o segundo destino das exportações gaúchas (considerando o somatório dos países membro), representando 13,4% do total exportado e a terceira principal origem das importações, representando 12% do total importado.


OPORTUNIDADES E BENEFÍCIOS DO ACORDO


• Crescimento da economia, comércio e investimentos;

• Maior diversificação da economia brasileira, proporcionando ganhos mais extensos em termos setoriais;

• Impacto positivo sobre outras negociações, ampliando a inserção internacional do Brasil por meio de acordos com países prioritários;

• Redução de custos das importações de alta tecnologia, gerando ganhos de produtividade e modernização em áreas que a indústria nacional ainda não atua;

• Novas possibilidades de joint ventures e associações entre empresas;

Maior segurança jurídica e homologação de práticas aduaneiras para transações de investimentos e comerciais;

• Aumento das linhas logísticas e eventual redução de fretes internacionais;

• Redução das barreiras tarifárias e não-tarifárias;

• Maior inserção do Brasil nas cadeias globais de valor;

• Boas oportunidades para setores como: celulose, soja, carnes, tabaco, couro, calçados, móveis e máquinas/implementos agrícolas.


Comunicação da FIERGS



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